Gestrinona: conheça o implante hormonal contraceptivo

Quando se fala em implante hormonal, algumas opções vêm à tona, como a gestrinona, procedimento que está em alta, entre os motivos, porque não altera a produção de testosterona.

A gestrinona – que tem propriedades androgênica, antiestrogênica, antiprogestogênica e antigonadotrópica - bloqueia o ciclo menstrual e a ovulação por um período, pois inibe a produção de estrogênio e progesterona, e, consequentemente, elimina incômodos relacionados a menstruação, como TPM, inchaços, enxaquecas e cólicas. Além disso, ajuda a tratar endometriose, miomatose, sangramentos uterinos, menopausa e osteoporose.

Diferente de outros métodos contraceptivos, a gestrinona não afeta a fabricação de testosterona, o que causa um efeito colateral positivo, uma vez que aumenta a disposição física e a libido, permite ganho de massa muscular, ajuda a emagrecer, diminui a gordura corporal e a celulite.

Medindo de 4 a 5 cm, o implante é de silicone e, após a fixação, a gestrinona é liberada aos poucos na corrente sanguínea, com segurança e em doses especificas, durante um ano.

Com ótimos resultados para quem busca um tratamento especializado, pensando no controle metabólico e hormonal, a gestrinona, assim como grande parte das técnicas que envolvem questões de saúde, também apresenta efeitos colaterais, como acne, pele e couro cabeludo oleosos, queda de cabelo, aumento de pelos no rosto e rouquidão na voz.

Por isso, é preciso avaliar as condições de cada paciente antes de recomendar o tratamento. As pessoas têm perfis hormonais diferentes, logo, é necessário fazer análises personalizadas. O tratamento não deve ser recomendado apenas por uma questão estética, mas sim, quando envolve saúde.

Se interessou pelo procedimento? Procure um especialista para ver se no seu caso a gestrinona é aconselhada.